Sentir sentir sentir

Esse final de semana a Dona Borboleta estudou, estudou, estudou...
O gostoso é que esses estudos são prática pura! Workshop, oficina, como queiram chamar, sei que foi muito bom colocar a mão na massa, o corpo na massa, sair do cabeção e descobrir seus sentimentos.
A gente erra e aprende, erra e aprende e erra e erra...porque palhaço erra bastante...e aprende!
No sábado foi treinamento da ONG, com o Ésio Magalhães. Simplicidade e pequenos detalhes que fazem muuuuuita diferença. A gente afina o olhar...afina o coração. Como afinar um violino.
Tem horas que dá vontade de chorar de tanta alegria que transborda do coração!
Pulamos corda e aprendemos o ritmo. A corda tem o ritmo da brincadeira e a gente precisa ouvir para poder entrar. Depois a gente tem o tempo de pular, de se divertir. E por fim, saber a hora de sair. Tudo tem o tempo certo. O jogo dura o que tem que durar. Desapego.
Domingo foi dia de Playback Theatre, com a Sheila Donio. Muito intenso. Muitos mergulhos...
A gente vai ficando mais solto, mais leve...mais aberto ao jogo.
Tristeza, alegria, calma, ansiedade...todas bem vindas, emoções.
E aprendi a ouvir mais. Enxergar mais detalhes. A sentir.

Olhares, ações do cotidiano, cenário

O jogo começa do vazio. Precisamos nos despir do que somos para acolher o novo. Um novo personagem, uma nova roupagem.

E tudo surge da observação e da escuta. Um olhar que diz tudo. Um escutar do silêncio. 

Aprendendo a ser uma observadora. De pessoas. Da vida. e assim aprender cada vez sobre mim mesma.

Novos passos

Novo curso. Primeiro dia de aula. Gente nova. Lá fui eu mergulhar em uma nova turma. Uma turma bem diversificada, várias profissões, várias histórias de vida....só prá variar!
Alguns estão lá buscando conhecimento, outros buscando autoconhecimento...superação, determinação, timidez, aperfeiçoamento, idealismos.
Aprendi a ondular o corpo...joga a cabeça, leva a onda até onde não der mais, sai o joelho, quadril, peito. E nessa onda a gente vai se pesquisando. E pesquisando o movimento, o ritmo, a respiração.
E os jogos vão exercitando o ritmo, e a escuta, e o olhar.
A vida sem fala, só no sentir, no efeito sobre o corpo, no observar.
Quantos relacionamentos surgem só no sentir, só num encontro furtivo, num desencontro...Não sei se conheço...Conheço? Sim, conheço bem...
Tudo muda, o ritmo muda, o corpo muda. E a gente observa o outro e se observa junto.

E esse vai ser o exercício da semana: OBSERVAR.

Números mágicos

É incrível quando a nossa inteligência aparece e fica tudo mágico. Foi assim hoje na estréia do novo clownpanheiro, o Jaime.

Tudo começou logo no encontro-desencontro, pois ele mudou o número do celular e eu mandava recado em um número e ele me escrevia do outro. Doido assim...conversa sem pé nem cabeça.

Daí no meio de uma de nossas visitas, lá no Hospital Dia eu perguntei..."Mas por que seu nome é Jaime?". E ele respondeu porque era mais simples ter um nome assim de 5 letras J-A-I-M-E. Os cinco dedos da mão.

Eu só consegui contar quando fiz minha pose de inteligente com o dedo indicador e o polegar enquadrando meu rosto, sabe, tipo assim...cara de intelectual.

E eis que começamos a soletrar os nomes das criancas e seus respectivos pais e mães...Eis que a mágica  simplesmente aconteceu. O menino que tinha 8 letras no nome tinha a mãe com 8 letras no nome. O outro com 7 letras tinha a mãe com 7 letras no nome. E não é que o outro paciente com um nome de 6 letras, a mãe também tinha 6 letras no nome? Começou a ficar apavorante...Uhhhhhhh!

Sentado sozinho numa mesinha, se distraindo com um jogo de caça-palavras estava o B. com 5 letras no nome. O Jaime ficou felicíssimo da Silva pois achou alguém igual a ele, com 5 letras. E de repente surge do nada o pai do menino...com 5, eu disse CINCO, C-I-N-C-O letras no nome...Caramba!!!

Ficamos totalmente abobados com essa mágica e fomos para a cafeteria. E lá encontramos a Bisavó com seu bisneto dizendo que logo ia virar tataravó. E a avó, filha dessa bisavó segurando seu neto que morria de medo de palhaços. Mas o bisneto não tinha medo, e contou todos os segredos dessa familiar centenária...

Jóia

Querida Cláudia, nossa eterna Jóia! Tenho muito a agradecer! O nome Borboleta foi uma sugestão sua. E se comecei a trilhar esse caminho, foi graças a você! Siga em frente querida, fique em paz! Honrarei cada passo na Operação Arco Iris, uma de suas criações mais lindas! Gratidão eterna!

Publicação na Operação Arco Iris: 

No último domingo perdemos uma pessoa muito especial, nossa querida Claudia Rubinsteinn.
Muitos não a conheceram e talvez nem tenham dimensão do quão importante ela foi para a Operação Arco-Íris.Sem ela, é bem provável que hoje a OAI não existisse mais e não estaríamos nos hospitais realizando o nosso trabalho.

Durante muito tempo seu nome clown foi Clowndia... até que um belo dia, depois de umas crises de palhaço, ela apareceu com um novo nome: Jóia.
Melhor escolha não poderia acontecer, porque ela realmente era uma jóia... uma jóia muito rara, de uma preciosidade ímpar!

Clau, hoje o nosso Arco-Íris está opaco... é difícil imaginar um mundo sem você e o seu brilho. Ainda somos muito egoístas e simplesmente não sabemos nos despedir...
Mas o tempo é sábio e essa saudade logo será apenas boa!
O seu brilho, a sua generosidade, a sua história e a sua amizade sempre serão parte da nossa amada OAI!

Agradecemos por tudo!
Durante muito tempo seu nome clown foi Clowndia... até que um belo dia, depois de umas crises de palhaço, ela apareceu com um novo nome: Jóia.Melhor escolha não poderia acontecer, porque ela realmente era uma jóia... uma jóia muito rara, de uma preciosidade ímpar!
Clau, hoje o nosso Arco-Íris está opaco... é difícil imaginar um mundo sem você e o seu brilho. Ainda somos muito egoístas e simplesmente não sabemos nos despedir...Mas o tempo é sábio e essa saudade logo será apenas boa! O seu brilho, a sua generosidade, a sua história e a sua amizade sempre serão parte da nossa amada OAI!
Agradecemos por tudo!

Dirigindo a Kombi...aprenda a dançar

Funny!